Estes mercados gerais eram, provavelmente, o que de mais incrível e cheio de potencial teria sido pensado até então.
No entanto, o mercado adquiriu uma estrutra, tornou-se mais arrumado e ordenado, de modo a ser mais acessível e prático. Acabou, todavia, com o atrofiar dos hábitos, dos pensamentos, dos cérebros, ordenando-os numa metodologia de conhecimento, seleccionando, inevitavelmente, as informações.
Uma situação institucionalizada encontra o seu espaço na sociedade, ou seja, é influenciada por ela e a ela influencia. Pára-se de questionar, e aceita-se como óbvia e necessária, qualquer característica da situação; quando as características são apenas adjectivos e não dados constituintes.
A estrutura da escola torna-se mais necessária do que a razão para que foi originariamente criada, e do que aquilo para que, teoricamente, teria que ser precisa. É importante o facto que na escola se reflita automaticamente e rigorosamente a sociedade, tanto como o facto que a escola seja reflectida na sociedade.
Já não se trata da caça à sabedoria, da investigação, da procura, da quête, da tentativa de avançar para um saber superior e útil. A utilidade acaba por se tornar a rotina, a necessidade de ir à escola, de a finalizar para receber aquele pedaço de papel, que é mais reconhecido do que um verdadeiro conhecimento.O conhecimento não comprado ao grande mercado é considerado como de uma “marca falsa”, e a sabedoria produzida fora da certificação do grande mercado é vista como suspeita, tal quanto uma leitura de tarot.
Todavia, a escola criou e fomentou uma estrutura (obviamente o que de mais forte é trasmitido no local proposto ao conhecimento é a forma de aprender); agora quem quer estudar parece que só pode encontrar conhecimento no grande mercado, e os outros conhecimentos encontrados são mal vistos, bagas venenosas.
A escola é estruturada e é um filtro; torna-se filtro, um bloqueio. Como os anéis das mulheres kayan, é bem aceite socialmente, até incentivado, mas acaba por ser a estrutura o que pode matar a construção; torna-se o oposto daquilo para que foi criada.
Já não se trata da caça à sabedoria, da investigação, da procura, da quête, da tentativa de avançar para um saber superior e útil. A utilidade acaba por se tornar a rotina, a necessidade de ir à escola, de a finalizar para receber aquele pedaço de papel, que é mais reconhecido do que um verdadeiro conhecimento.O conhecimento não comprado ao grande mercado é considerado como de uma “marca falsa”, e a sabedoria produzida fora da certificação do grande mercado é vista como suspeita, tal quanto uma leitura de tarot.
Todavia, a escola criou e fomentou uma estrutura (obviamente o que de mais forte é trasmitido no local proposto ao conhecimento é a forma de aprender); agora quem quer estudar parece que só pode encontrar conhecimento no grande mercado, e os outros conhecimentos encontrados são mal vistos, bagas venenosas.
A escola é estruturada e é um filtro; torna-se filtro, um bloqueio. Como os anéis das mulheres kayan, é bem aceite socialmente, até incentivado, mas acaba por ser a estrutura o que pode matar a construção; torna-se o oposto daquilo para que foi criada.